Nossa História
Campos de Estudos
A primeira colônia de férias para jovens realizada pela CIP foi na Fazenda Embaré, em São Carlos, no interior paulista, em 1940. Logo no ano seguinte, os diretores da Congregação começaram a analisar a possibilidade de aquisição de um terreno próprio para a construção de um local para as colônias.
Para muitos pais, as viagens com os grupos da CIP durante as férias escolares eram uma grande oportunidade de proporcionar a seus filhos uma vivência ao lado de outras crianças judias e em um ambiente onde os valores religiosos eram respeitados. Em 1943, a Diretoria conseguiu comprar um sítio em Jundiaí, onde foram realizadas as colônias de férias durante quase 10 anos.
No início dos anos 50, o rabino Fritz Pinkuss conheceu um novo conceito de aliar a diversão à educação judaica nos Estados Unidos e voltou ao Brasil disposto a criar os Campos de Estudos na CIP. A cidade de Campos do Jordão foi eleita o local ideal, com a primeira temporada acontecendo em 1953.
Em 1957, a CIP comprou uma casa na cidade, que acabou se tornando pequena com o passar do tempo. A atual sede, que recebeu o nome de Campos de Estudos Fritz Pinkuss, foi inaugurada em 1989. Foi pensada para ser o cenário perfeito para as temporadas de férias, com direito a diversão e judaísmo para as próximas gerações. Não à toa, o "Fritz" se tornou um dos símbolos mais importantes para o movimento.
Foi em 1957 que os madrichim do Campos de Estudos foram chamados, pela primeira vez, de madrichim, e assim foi se criando a relação entre educador e educando que existe na tnuá. O Campo de Estudos foi sendo conhecido como "Colônia da CIP" e temporadas preencheram todas as férias desde então.
Tnuatização
Apesar do caráter de movimento juvenil e da relação madrich-chanich que existiu na Colônia da CIP desde o início da sua consolidação, o movimento que temos hoje entrou em um processo de tnuatização em 2011, junto à sua filiação ao movimento global reformista Netzer Olami. O primeiro grupo de madrichim a participar do programa Shnat pela Colônia partiu para Israel em 2014. A Colônia entrou no Conselho Juvenil Judaico Sionista de São Paulo em 2017, se unindo às outras tnuot e começando a participar ativamente de espaços em que os movimentos juvenis coexistem.
Nos últimos tempos, a vontade insaciável de espalhar a educação da Colônia cresceu e as temporadas de férias, divididas por idades (Nitzanim, Alonim, Sharsheret e Teshug) já não eram mais suficientes para o impacto do nosso movimento. Nasceu então o Play The Call, um encontro entre madrichim e chanichim em São Paulo voltado para práticas de Ticun Olam, que com o tempo evoluiu e se tornou o nosso Rishon Olam, que a partir de 2024 passou a acontecer duas vezes por mês. Em 2023, aconteceu a primeira Machané Relâmpago da Colônia, uma viagem curta durante o semestre que reúne todas as idades da chanichut.
Outros marcos entre madrichim e chanichim ganharam e seguem ganhando força, como a Lehakol, grupo de danças judaicas da nossa tnuá.
Hoje, a Colônia da CIP é uma tnuá que tem como pilares a Educação Não Formal e Informal, a Juventude, o Sionismo, o Judaísmo Plural e o Ticun Olam.
